domingo, 22 de novembro de 2015

Heavy Metal nos Videogames

A postagem de hoje é dedicada aos games que fizeram parte da vida de muitos!

   Antes de jogos como Guitar Hero já existiam jogos com a temática musical do Rock e Metal, dentre eles está o Rock 'n' Roll Racing que trazia de Stepenwolf (Born To Be Wild) a Black Sabbath (Paranoid) e Deep Purple (Highway Star) e é sem dúvidas interessante como os sintetizadores fazem um excelente trabalho na execução das músicas, pois qualquer fã as reconhece.

Rock 'n' Roll Racing Soundtrack



   Outro jogo de corrida que segue essa proposta do Rock 'n' Roll Racing foi o Twisted Metal, que teve, inclusive, seu lançamento pro Playstation 3.


Twisted Metal Theme



   Dentre os jogos do saudoso Playstation clássico acredito que o que mais divulgou a cultura Rock e Metal foi Tony Hawk Pro Skater. Lembro que um dos primeiros contatos que tive com o Motörhead foi no Tony Hawk Pro Skater 2, que trazia Ace of Spades na sua track list e a não menos memorável Blitzkrieg Bop dos Ramones.


Tony Hawk Pro Skater Soundtrack



   Por fim, o maior divulgador do Rock foi de longe GTA San Andreas: o jogo da franquia GTA mais jogado e talvez o mais lembrado. Recordo-me de uma conversa que tive com meu amigo Jhonas sobre como a rádio K-DST o apresentou ao Creedence Clearwater Revival e ao Foghat, foi me lembrando desse diálogo que tive a ideia de fazer essa postagem, pois Jhonas falara com muito carinho essas lembranças que teve jogando esse violento e subversivo jogo de Play 2. 
   Realmente, assim como Jhonas, sempre que estive conversando sobre Rock e Metal com o pessoal da minha geração o game GTA é mencionado e de fato, vários garotos conheceram algum som novo pelo GTA, seja Rock, Hip-Hop, Soul, House, Raggae etc.


GTA San Andreas - Slow Ride by Foghat



   Atualmente falasse bastante sobre Guitar Hero e reconheço que este é o principal videogame a tratar de música de forma mais ampla, visto que o jogador simula, mesmo que de bem vagamente, a experiência de tocar guitarra. O que existia no final de noventa e início do novo século eram as máquinas de dança nos fliperamas e que receberam tapetes para o Playstation 2 logo em seguida, mas "tocar guitarra'' num videogame é algo relativamente novo, que provavelmente começou em meados de 2005, acredito, e que aconteceu o inverso das máquinas de dança: os simuladores de guitarra começaram com os consoles caseiros e foram para os fliperamas.
   Guitar Hero influenciou e continua a influenciar muita gente a ouvir aos clássicos, como GTA influenciou e continua a influenciar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Gorgon: NWOBHM From Japan

Essa postagem é dedicada à banda mais NWOBHM do Japão. Infelizmente o trabalho desses mestres caiu no ostracismo e são poucos os que conhecem os registros desse grupo.  Trata-se de nada mais nada menos que o Gorgon.

Banda de fora da Europa que lançou seus plays no final dos anos '80. Bem, eu imaginaria que se tratasse de uma banda de Groove Metal, mas Gorgon é puro NWOBHM à Angel Witch. Os rapazes mandam por vezes Rock 'n' Roll; outros momentos arriscam umas baladas, mas tudo muito legal.

Apesar de tantos pontos fortes o som dos caras é bem simples, às vezes um tanto quanto que amador e os discos estão em sua maioria com graves falhas de gravação. Contudo, vale dar uma conferida se você gosta tanto da NWOBHM quanto eu.

Só não posto nenhum play completo por não ter encontrado nada. Sabemos que há um bom número de sons que só existem em mídias físicas e são absurdamente raras, por isso devemos nos contestar com o que aparece na internet.


Cold Hearted Woman





Heavy Metal Mania





Bad Girl

Perceba a clara referência ao Bitches Sin





A Lonely Man





Savage





Spellbound



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Antisect 1986 Out from the Void


Antisect é uma banda Crust punk Inglesa.

EP do grupo. Antes da separação eles lançaram esse álbum e só retornaram com a banda vinte e poucos anos mais tarde. O grupo nos deixa esse clássico que ao meu 'ouvir' é indispensável a todos que curtem Thrash Metal e suas variantes, como o Crustcore.



Träck list:

01.Out From The Void Part 1
02.Out From The Void Part 2


Lineup:

John Bryson - bass/vocals
Pete Lyons - guitar/vocals
Pete Paluskiewicz - drums



Antisect 1986 Out from the Void


sábado, 19 de setembro de 2015

Nem só de Metal Vive o Homem...

   Semanas atrás estava decididamente decidido a começar a fazer alguns textos pro Raridades, pois sei que ando devendo algumas satisfações aos que visitam o blog, então eis que o teclado de meu notebook começa a travar e, 'do nada', metade de suas teclas param de funcionar fazendo com que meus planos de novas postagens sejam engavetadas, esperando momento oportuno. Mas aqui estou: em frente ao notebook, escrevendo com o teclado virtual (o que me atrasa bastante, diga-se de passagem) algo que estou inventando de improviso.
   O motivo pelo qual não é um álbum, EP, Demo, Split etc. o objeto da postagem se deve pelo simples fato da minha internet está capenga e só dando sinais de vida em horários inoportunos, como no período matutino, juso quando não me encontro em casa.
   Então, alguns devem perguntar, "mas e pelo celular?", ora, nunca usei internet pelo celular. Não faço sequer ideia de como fazer textos ou mesmo upar arquivos num micro computador.
   Contudo, além desses empecilhos, o que me fez reduzir as postagens do Raridades foi o fato daquele-que-vos-fala não ouvir metal como antes, o que é uma pena. Infelizmente não tenho procurado sons novos já tem algum tempo, mas tenho escutado ocasionalmente Rock Progressivo, Exótica, Experimental e uns Bregas. Isso aí, sou um cara eclético apesar de ser um profundo admirador da cultura Heavy Metal Mundial.
   Acredito que todos ouvem coisas diferentes, senão não veríamos grupos Avant Garde que misturam Post-Rock e Black Metal, criando um Atmosferic novo e diferente direto de um país americano. Ou talvez uma banda chinesa que misture Folk e Death Metal se torne sua banda favorita, da mesma forma que aquele seu amigo aficionado por Rock Psicodélico acabou deixando Pink Floyd de lado pra ouvir os ragas de um grupo indiano de Rock Progressivo. Vocês me entenderam.
   Continuarei com as postagens, quando será a próxima? só o tempo dirá, mas acredito que em breve, e elas serão cada vez mais pessoais, assim como essa, afinal de contas creio que amadureci um pouco desde que iniciei o Raridades e, sinceramente, não pretendo parar com o blog. Lógico, jamais desvirtuarei a proposta inicial do blog: Falar sobre Heavy Metal nas suas diferentes vertentes e apresentar sons novos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Motörhead 1980 The Golden Years Live


Trago um EP que fora lançado como bonus track do CD Overkil. Talvez alguns não conheçam e é por isso mesmo que vos apresento esse som pré-No Sleep 'til Hammersmith.


Träck List:

01.Leaving Here
02.Stone Dead Forever
03.Dead Men Tell No Tales
04.Too Late, Too Late


Lineup:

Clarke - Guitars
Kilmister - Bass
Taylor - Drums



Motörhead 1980 The Golden Years Live


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Anti-Cimex 1993 Scandinavian Jawbreaker

Cover 1



Cover 2 (Original Cover)



Cover 3 (Alternative)

Anti-Cimex foi uma banda de D-beat sueco.

Último álbum da banda. Bem, material do Anti Cimex não é novidade no blog e por isso resolvi postar o álbum completo, justamente aquele que eu considero ser o melhor play do grupo. No Scandinavian Jawbreaker encontramos a banda em seu ápice, criando músicas que nem o Discharge na década de 90 criava, o que sem dúvidas é impressionante. O estilo de algumas faixas lembram o NYHC do Hatebreed e até me arriscaria a dizer que lembra o Agnostic Front, mesmo que vagamente.

Ideal para os que procuram algo cru, pesado e direto como o Discharge e Motörhead, seguindo a linha paralela de grupos fortemente influenciados pelos suecos: Inepsy, Toxic Holocaust etc. 


Täck List:

01.Braincell Battle
02.Only In Dreams
03.Dogfight
04.Hatred
05.Scandinavian Jawbreaker Part I
06.Scandinavian Jawbreaker Part II
07.New Blood
08.Pain (U Bring Me)
09.Of Ice
10.Heading For Hell
11.Rust Never Sleep
12.Nailbiter


Lineup:

Bass, Backing Vocals – Lefty (6) (tracks: A6)
Drums – Charlie*
Guitar [Additional Solo] – Alf Svensson (tracks: B3)
Guitar [All], Backing Vocals, Vocals [Effect And Lead] – Cliff* (tracks: B3)
Lyrics By – Cliff* (tracks: A1 to A4, A6 to B4, B6), Freke Jones* (tracks: A5), Lefty (6) (tracks: A6), Richie Jointrix (tracks: B5)
Vocals – Freke Johns*



Anti-Cimex 1993 Scandinavian Jawbreaker






sábado, 22 de agosto de 2015

Oral 1985 Sex


Oral foi uma Fuckin' Girl Band da NWOBHM.

Primeiro e único play da banda. Uma das primeiras postagens que eu havia pensado em fazer, lá no início das atividades do blog, foi esse curiosíssimo EP. Bem, aqui está. Esse play lembra vagamente Girlschool, sendo mais parecido com o som das Runways que Rock Goddes, por exemplo. Não se engane, o som delas é puro Heavy Metal, só que elas tem algo de Rock 'n' Roll bem forte, entende?

Por que ouvir esse material, por quê? Além de ser um EP divertido, as garotas (que são um quarteto, vale lembrar) são bem competentes e tocam com muito sentimento e paixão apesar da produção simples do play.

Selo 100% NWOBHM!


Träck List:

01.Head
02.Love Pole
03.Gas Masks Vicars and Priests
04.Black Leather
05.Pearl Necklace
06.I Need Discipline


Lineup:

Candy -Bass
Dee - Drums
Monica Ramone - Guitars
Bev E. Lee - Vocals



Head






Love Pole






Gas Masks Vicars and Priests






Black Leather






Pearl Necklace






I Need Discipline




quarta-feira, 29 de julho de 2015

Tank 1982 Filth Hounds Of Hades


Tank é uma banda de NWOBHM.

Debut do grupo. Considerado por muitos como o melhor disco da banda e acredito que esse título é merecidíssimo, sem desmerecer o restante da discografia do Tank que não deixa a desejar, seja em peso, velocidade ou agressividade. Tank, liderado por Algy Ward, contou com diversas formações diferentes, mas se mantive firme e nos presenteou com verdadeiros clássicos do Heavy Metal, influenciando bandas como Sodom, Destruction, Speedböozer e Inepsy.

Ah! Antes que eu me esqueça, Algy Ward foi baixista da banda punk The Danmed, isso deve explicar muita coisa, hein?



Träck List:

01.Shellshock
02.Struck by Lightning
03.Run like Hell
04.Blood, Guts and Beer
05.That's What Dreams Are Made Of
06.Turn Your Head Around
07.Heavy Artillery
08.Who Needs Love Songs?
09.Filth Hounds of Hades
10.(He Fell in Love with a) Stormtrooper


Lineup:

Algy Ward - Bass, Vocals
Peter Brabbs - Guitars
Mark Brabbs - Drums



Turn Your Head Around






Filth Hounds of Hades






Heavy Artillery






Shellshock




terça-feira, 21 de julho de 2015

Buzzcocks 1977 Spiral Scratch


Buzzcocks foram uma banda de Punk Rock Inglês.

Segundo EP do grupo. Acredito que pouquíssimas pessoas tem conhecimento da existência desse EP e  foi justamente por isso que decidi postar esse registro.

Considerações iniciais: de cara notamos que o som dos rapazes é bem mais simples e cru se compararmos ao Singles Going Steady e as músicas são curtas e rápidas.

Considerações finais: Breakdown e Boredom são divertidíssimas, carregadas de sarcasmo. Vale a pena ouvir esse play se você gosta dos Buzzcocks.


Träck List:

01.Breakdown
02.Time's Up
03.Boredom
04.Friends of Mine


Lineup:

Vocais - Howard Devoto
Guitarra - Pete Shelley
Baixo - Steve Diggle
Bateria - John Maher


Buzzcocks 1977 Spiral Scratch Full EP



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Hellen 2006 In the Dream [Live]


Hellen é uma banda de Progressive Metal Japonesa.

Trago ao Raridades a versão ao vivo de In The Dream, do lendário e pouco conhecido EP do grupo, o Talon Of King. Para ser mais breve e objetivo comparo o In The Dream à famosa Stairway to Heaven do saudoso Led Zeppelin.

Nessa faixa a banda trás "um curso completo de guitarra, baixo e bateria".



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Vision 1986-2010 Mountain In The Sky


Compilação da banda americana de A.O.R. Foi com muita empolgação que postei o Debut do Vision algum tempo atrás e é com igual felicidade que trago esse álbum. Confesso que tive a oportunidade de ouvir essa pérola e postá-la no blog, mas não fiz pois algumas músicas que aqui estão se repetem do debut. Aí é que está! A banda tem alguns membros diferentes, como o vocalista, o que faz com que os arranjos, riffs etc sejam novos e diferentes.

O álbum tem uma qualidade inferior ao seu antecessor, mesmo assim trás algumas surpresas que são interessantes. Dentre as surpresas posso citar o testemunho de Leon Wilkenson, baixista do Lynyrd Skynyrd que gravou os três álbuns do Vision com Billy Powell (outro ex- Lynyrd Skynyrd).

Musicalmente, dou uma avaliação favorável ao álbum, apesar de terem mudado a estrutura da banda não espere algo totalmente diferente ou melhor, só diferente.


Träck List:

01.Mountain In The Sky
02.Coming Soon
03.Old Man
04.Dynamos
05.Standing In The Light
06.Dedicated
07.Fight The Good Fight
08.Solfiers Song
09.Lord Is My Joy
10.Billy Powell’s Testimony
11.Leon Wilkeson’s Testimony



Mountain In The Sky




quinta-feira, 4 de junho de 2015

Fortbragg 1990 EP


Fortbragg foi uma banda de Heavy Metal japonesa.

Primeiro e único EP do grupo. Antes desse registro nossos amigos nipônicos gravaram um Demo que pode ser considerado bem parecido com o Lucifer's Heritage (atual Blind Guardian) Speed Metal com toques de Power: veloz, melódico e poderoso. Nas faixas instrumentais percebemos que Fortbragg flerta com o neoclassical lembrando um pouco o que Yngwie Malmsteen faz.

Os caras são competentíssimos sem deixar o velho espírito do Heavy Metal oitentista pra trás. De longe, essa banda foi perfeccionista até mesmo na produção do EP: a qualidade é relevante para a época. Altamente indicado aos que buscam algo nipônico e não sabem por onde começar.


Träck List:

01.トロールの森    instrumental
02.Shout (In the Night)
03.Stain in the Sky
04.Now!
05.カリブの女たち    instrumental



Lineup:

Hiroshi - Bass, Vocals (backing)
Val - Drums, Vocals (backing)
Hidekichi - Guitars
Sho - Vocals



Obs.; Galneryus é a banda atual do vocalista 'Sho'. Caso se interessarem, podem procurar algo desssa outra que é uma banda excepcional.


Shout (In The Night)




quarta-feira, 6 de maio de 2015

Motörhead - Girlschool 1981 St. Valentine's Day Massacre


Projeto que reuniu membros do Motörhead e Girlschool

   Acredito que foi depois desse EP que eu conheci o Girlschool, e para minha surpresa, o som é magnífico. Tirando a faixa Bomber, as outras duas aparecem como bônus em Ace Of Spades, mas sem sombra de dúvidas o destaque hoje vai para a versão de Headgirl da faixa Bomber (que é uma das minhas favoritas do Motörhead).

   Se você nunca ouviu o Girlschool essa é uma oportunidade perfeita.


Träck List:

01.Motörhead / Girlschool - Please don't touch
02.Motörhead - Emergency
03.Girlschool - Bomber


Lineup:

Lemmy (Ian Kilmister) – bass (1 & 3), lead vocals (1), backing vocals (3)
"Fast" Eddie Clarke – guitar (1 & 3), lead vocals (3)
Kim McAuliffe – rhythm guitar (1 & 2)
Kelly Johnson – lead guitar (1 & 2), lead vocals (1)
Enid Williams – bass (1 & 2), lead vocals (2)
Denise Dufort – drums




Full EP



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quartz 1977 Quartz


O início de uma lenda: o debut do Quartz certamente mostrou ao que veio com esse magnífico álbum. Ainda bem Hardesco, esse deve ser o álbum mais leve da banda, mas nem por isso esse disco é fraco. 
Gosto do andamento das músicas que tanto me lembra o início do Saxon, entendem? Aquela pegada Rock 'n' Roll, só que quase todas as músicas são quase todas em tons menores e os teclados estão sempre lá, criando uma atmosfera proto-Doom, e isso é muito interessante, pois é quase como se eles fossem a antítese do Deep Purple.

Todos os trabalhos desse grupo são especiais. De alguma forma você verá o quão interessante é ouvir o som desses mestres do Metal Inglês.

Obs.: A banda é escocesa e no marcador está Inglaterra por um único motivo: descuido do autor do texto.


Träck List:

01.Mainline Riders
02.Sugar Rain
03.Street Fighting Lady
04.Hustler
05.Devil's Brew
06.Smokie
07.Around and Around
08.Pleasure Seekers
09.Little Old Lady


Lineup:

Mike Taylor - Vocals
Malcolm Cope - Drums
Derek Arnold - Bass
Geoff Nicholls - Guitars, Keyboards
Mick Hopkins - Guitars


Full Album





domingo, 3 de maio de 2015

Quartz 1980 Satan's Serenade


Quartz é uma banda Britânica de Heavy Metal.

   Demorou, mas encontrei o lendário EP Single do Quartz, o mítico Satan's Serenade. Esse não é o primeiro single do grupo, mas com certeza é um dos plays mais cultuados pelos fãs da NWOBHM, principalmente pelos admiradores do Witchfynde, Witchfinder General e Pagan Altar.
   Quem notar alguma semelhança com o Black Sabbath não tenha dúvidas de que não é mera coincidência, pois no início das atividades do Quartz eles abriram muitos shows pro Sabbath, além do simples fato de Geoff Nicholls (ex-tecladista do Quartz) sempre ter sido um enorme aficionado no trabalho do Iommi e sua trupe, tanto é que atualmente Geoff é um membro obscuro do Black Sabbah, sim!

Altamente recomendado aos que procuram um pouco do melhor da NWOBHM nesta que deve ser uma das bandas mais antigas do movimento.


Träck List:

01.Satan's Serenade
02.Bloody Fool
03.Roll over Beethoven (Chuck Berry cover)


Lineup:

Malcolm Cope - Drums
Mick Hopkins - Guitars
Derek Arnold - Bass
Mike "Taffy" Taylor - Vocals



Satan's Serenade





Bloody Fool





Roll Over Bethoven





sábado, 11 de abril de 2015

Em Português? Músicas em Língua Portuguesa que eu Curto Muito

Hoje postarei algumas músicas em língua portuguesa que são interessantíssimas, mas que infelizmente não possuo informações certas ou confiáveis a respeito de algumas das bandas ou mesmo dos álbuns que produziram. Enfim: ouça, avalie e divirta-se. Se quiser, procure e pesquise por conta própria.


Prize 1985 Tua Voz


Banda gaúcha que participou das clássicas coletâneas "Rock Garagem II", 1985, com a música "Tua Voz, e "Rio Grande do Rock", 1988, com "Força de Interesse" e "Brasil"




Cambio Negro 1985 Incêndio na Noite


Grupo de Hard Rock surgido no Rio Grande do Sul em 1985, mesmo ano em que participaram da coletânea "Rock Garagem II". Junto com o SPARTACUS, o CÂMBIO NEGRO era a banda mais pesada do LP. A versão de "Incêndio na Noite" que você ouve agora é a original, tirada deste vinil. Em 1989, com outra formação, eles lançaram um disco completo intitulado "Hard Rock", sempre sob a direção do baixista Mitch Marini. A banda desapareceu poucos anos depois deste lançamento e nunca mais soltou registros. A coletânea foi relançada em CD, já o debut continua restrito a quem tem toca discos.



Metalmania 1987 Como um Animal


Não precisa escrever nada, hein?




Asraroth - O Alienado


Formada em 1982, a Astaroth foi a primeira banda de Metal no Rio Grande a gravar um LP : "Na Luz da Conquista".



Bandaliera - Campo Minado


Banda gaúcha oitentista.



Shock 1989 Cabelos Compridos



Banda paraibana de Heavy Old School. Escrevi bastante sobre eles: lançaram disco ano passado, inclusive!



Gangrena Gasosa 2011 Quem Gosta de Iron Maiden Também Gosta de KLB


SE DEUS É 10 SATANÁS É 666 (2011) é o terceiro CD oficial da Gangrena Gasosa, e traz de volta o Saravá Metal das entranhas da nossa terra e prova que "aqui no Brasil tem Diabo bom também!"

terça-feira, 7 de abril de 2015

Black Metal: Ideologia e Som

   Pouco depois de finalizar o texto anterior, percebi que deveria ter dissertado um pouco mais sobre a natureza do Black Metal, uma vez que me utilizei de um simples método de comparação e não havia falado do Black Metal em si. Bem, com esse texto espero falar daquilo que ficou em branco no texto passado; contudo, este post está longe de ser um continuação, mas um acréscimo às informações apresentadas.
   Afirmo que o Black Metal nasceu com forte influência do Hardcore Punk e Speed Metal, sendo esses dois os elementos da First Wave Of Black Metal (Blackened Speed Metal). Assim, a temática satânica era corrente em bandas como o Venom etc.
   Na Second Wave também notamos forte caráter oculto que foi dando lugar à violência das bandas de Thrash Metal, ao paganismo nórdico do Bathory e a escola escandinava, lendas shintoistas (com o Sigh, nos anos 90), ocultismo e assim por diante.
   Nos anos noventa, com a Third Wave of Black Metal, o satanismo já não era o centro do Black Metal, mas a solidão, depressão, a natureza, os ideais políticos arianos do nacional socialismo, enfim, o Black Metal começou a se tornar um universo.

   Teclados, piano, violinos, vocais líricos, pedais que ajudam a simular atmosferas quase psicodélicas como no Shoegazing do Rock Alternativo, contrabaixos carregados de Grooves, levadas de bateria que mais lembram Jazz que Metal. Atualmente, desde o Avan Garde, passando pelo Post-Rock, flertando com Industrial e terminando em Sinfônico, isso é o Black Metal que foge quase que totalmente das gravações cruas (característico do Raw Black Metal ou das atmosferas densas do Funeral Doom, Depressive Black ou Atmorpheric Black.
   Pode-se encontrar letras das mais variadas possíveis dentro do Black Meal, seja uma lenda nórdica como a épica Man Of Iron quanto desilusões amorosas, pactos bestiais, fragilidade da vida humana, doenças psicossomáticas, consciência ecológica, ufanismo...

   O que vem a romper definitivamente com o satanismo no Black Metal é o UnBlack Metal, que não é nada mais nada menos que Black Metal cristão. Aí você me diz: "isso é bobagem!", mas e todas aquelas temáticas? O que são?
   A temática lírica não influi de maneira direta nem indireta num gênero como Heavy Metal, por que sinceramente, não há poetas ou grandes letristas no mundo do Metal. Ouvindo os álbuns pós-Seventh Son do Iron Maiden que são um tédio, mas que para alguns é uma "aula de história para metaleiros cultos e inteligentes" tem no final das contas os mesmos riffs de sempre. Para que eu não me complique nessa parte, deixe-me dizer: Heavy é ação, não reflexão. Se você puder adicionar suas crenças na música estará buscando uma forma de individualizar sua música, o que é bom e original; no mais, você só precisa de energia e força de vontade para que qualquer coisa saia bem feita, isso vale tanto na música quanto na vida (momento Hannah Montana de um aspirante a músico no auge dos seus dezenove anos de idade).

   Para concluir e não ser contraditório quando havia lamentado o destino do Black Metal, reafirmo: a escola norueguesa teve sua parcela na contribuição para a evolução do Black Metal, mas acabou por produzir pouco e material muito pobre. Os exemplos que citei apontam que o Black Metal é infinitamente mais amplo que podemos imaginar, mas que no fim, estas bandas diferentes compõe a grande minoria enquanto que a maioria insiste em fazer o mesmo som que os escandinavos: som tosco, de um amadorismo ingênuo que mantêm a técnica instrumental pobre e simplista; e ecos do velho ocultismo satânico e odinismo.

   Metal não tem ideologia; o pluralismo lírico é sem dúvidas importante e não repetir, mas fazer algo novo, é fundamental no mundo das artes.

sábado, 4 de abril de 2015

Black Metal: Surgimento, Apogeu e Dias Atuais

   Para que eu possa iniciar esse texto, devo dizer que o Black Metal teve seus primeiros adeptos os seguidores do Venom, sejam eles:

 Bathory, Bulldozer, Hellhammer, Celtic Frost, enfim, bandas como essas formaram a First Wave Of Black Metal. A First Wave tem como característica o puro Speed Metal, proto-Thrash Metal.

   Depois, surgiu a escola germânica de Thrash Metal que trazia bandas como Holy Moses, Sodom, Destruction e Kreator. Essa escola produzia nada mais nada menos que o som proposo pela First Wave, só que com mais peso e brutalidade, sendo responsáveis pelo início do Thrash Metal europeu e o surgimento do Death Metal.

 Daremos o nome de Second Wave Of Black Metal à escola alemã de Thrash Metal.

   Por fim, temos a escola norueguesa, ou por que não, escola escandinava de Black Metal. Nesta última importante escola, notamos que os adeptos uilizam a denominação Black Metal com mais frequência e criam uma identidade 'típica Black Metal'. Reunindo elementos das duas outras escolas, Immortal, Mayhem, Darkthrone e Burzum mesclaram Death Metal, às vezes Doom Metal e algo da cultura nórdica para dar moldes a essa escola.

 Essa última é a Third Wave of Black Metal, ou como alguns preferem chamar, Norsecore.

   Mas afinal, tudo isso é Black Metal? Só a Third Wave pode ser considerada Black Metal?

   Bem, a minha opinião (sim, trata-se de uma simples e insignificante opinião) é que em alguns momentos os grupos da First e Second Wave tiveram seu período mais 'Black':

 Todo Hellhammer é Black, bem Raw mesmo, mas o mesmo não se aplica ao Celtic Frost;
 O início do Bathory foi Black e com o tempo foi se tornando Viking;
 Sodom era puro Blackened Speed Metal em In he Sign Of Evil, mas depois foi se voltando pro Hardcore;
 Kreator seguiu o mesmo caminho do Sodom, do Metal viceral ao Industrial.

   A atmosfera densa e sombria que envolvia os primeiros álbuns foi gradativamente deixada de lado, seja devido ao amadurecimento musical ou pelo fato do público estar se afastando do Black Metal. Já os noruegueses abraçaram o Black Metal que sempre fora um elemento secundário (geralmente quem tocava Thrash poderia tocar um pouco Death e mesclar isso ao Black Metal, como os heróis nacionais, Sepultura e Sarcófago) se deram uma roupagem totalmente única.

   Mesmo sendo a escola da terceira geração aquela a abraçar o Black Metal, não significa que eles criaram algo extraordinário. Na verdade, ao meu ver, boa parte das bandas da terceira geração deixam muito a desejar, uma vez que a técnica é baixa; as músicas são quase todas parecidas; as performances no palco não mudam nada e, cá entre nós, às vezes é bastante cansativo escutar álbuns inteiros.
   Algumas bandas sinfônicas é basicamente um teclado (sintetizadores) acompanhado por screams...
   Há grupos que sem dúvidas merecem respeito por fazer algo audacioso e interessante, mas são raras essas bandas.

   O texto se resume a isso: Black Metal tinha a simples proposta de dar a um som pesado uma temática pesada que envonvesse ocultismo, bruxaria e outras coisas mais, só para trazer ao metal algum perigo, porém, nada disso realmente se concretizou realmente, na verdade, o Metal só ficou estigmatizado como música diabólica e demoníaca por causa de grupos que saíram do controle e acabaram se excedendo, cometendo aos infelizes, enfim... O Black Metal surgiu numa explosão e continua com estalinhos.

   Não citei nomes, pois não quero ser mal interpretado. Tentei focar no principal. Espero que apesar de curto o post de hoje, "tenha sido bom pra você."

domingo, 15 de março de 2015

Heavy Metal e Seus Subgênros: Como Surgiram?

Alguns podem dizer que o lançamento do debut do Black Sabbath foi um divisor de águas no mundo do rock por trazer o primeiro álbum de Heavy Metal (onde eu discordo parcialmente, uma vez que eu acredito que o primeiro álbum de Heavy Metal em sua essência foi In Rock do Deep Purple, o debut do Sabbath tem mais elementos Stoner que Heavy propriamente ditos);

Há quem diga que Sad Wings Of Destiny do grande Judas Priest o primeiro álbum de Puro Heavy Metal;

Outros dizem que Black Metal do Venom fez surgir do Black Metal;

Walls Of Jericho do Helloween foi o primeiro álbum de Power Metal;

Também dizem que Kill'em All do Metallica deu o ponta pé inicial ao Thrash Metal;

Ou mesmo que o Scream Blood Gore do Death concebeu o Death Metal (aqui eu discordo totalmente, Seven Churches era brutal o suficiente para já ser considerado como Death Metal, sem contar com o Morbid Visions do Sepultura que era pura "ignorância sonora");

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Acredito que só me faltou falar do Ace Of Spades do Motörhead como álbum Speed Metal, mas como muitos nem Metal os consideram, preferi deixá-los de fora, enfim...

O texto é simples e tem como finalidade aguçar o senso crítico do leitor para que esse possa, talvez até aceitar o que escrevi, pensar um pouco sobre quais critérios podemos e devemos levar em consideração quando dizemos que ''esses caras foram ou não foram os primeiros a fazerem algo novo e diferente algo antes nunca pensado no mundo da música."

Os critérios são os seguintes:
1) Som inovador, algo nunca antes feito;
2) Mesmo depois de certo tempo, como de 1 ou 2 anos após o lançamento do álbum inicial outras bandas ou artistas lançaram registros que lembram a sonoridade proposta inicialmente, o que só vem a refutar o ponto '1';
3) Qualidade musical, ou seja, além de inovador a receptividade deve ser boa em relação ao público ao qualo álbum se destina.

Nesse terceiro ponto vale ressaltar o seguinte: quando falo que o álbum deve ter uma boa receptividade não digo que o álbum deve ter sucesso comercial, o que é algo totalmente diferente, pois como todos nós sabemos, mesmo dentro do mundo do Metal o mercado está voltado a um gênero em especial, então houve o tempo da NWOBHM, houve o tempo do Thrash, do Black e atualmente talvez o mercado esteja focando no Screamo ou outra aberração desse tipo... e o que eu quero dizer é que pode ter acontecido na época em que a NWOBHM uma banda como o Venom que fazia um som bem extremo e incomum em comparação aos parâmetros da época e consequentemente não vendeu tanto quanto o Iron Maiden e outros grupos da época, mas que pouco tempo depois os mesmos eram cultuados e respeitadíssimos no Metal.

Assim, falarei de alguns grupos e álbuns para que dessa forma eu possa refutar o sistema apresentado.

Começo pelo Sabbath. Sem dúvidas, eles preencheram todos os três requisitos básicos, contudo, o Deep Purple por ser uma banda de Rock Progressivo, experimentou bem mais que o Sabbath em seu debut (ou mesmo nos álbuns subsequentes, como Paranoid e Masters of Reality). Os riffs de guitarra são infinitamente mais bem elaborados no In Rock (Hard Lovin' Man é quase Thrash Metal), os teclados assumem a dianteira em algumas músicas, o que só é visto (ouvido) em bandas de Power Metal, as músicas tem o andamento mais variado em relação as do Sabbath que são praticamente todas densas e arrastadas em tom menor... Se me perguntarem qual foi a primeira banda de Heavy Metal, digo sem sombras de dúvida: Black Sabbath; agora, se me perguntam o primeiro álbum Heavy Metal, respondo: In Rock, pelo simples fato dele conter mais elementos dos Subgêneros que surgiram depois (no In Rock ouço desde Heavy Metal quanto Melodic Metal e Progressive.
Não é minha intenção ser dogmático, até porque só defendi essa tese por gostar bastante do Deep Purple e por isso estou dando mais destaque ao In Rock. 

O tempo do saudoso Michael Kiske é sem dúvidas o melhor (certo que a banda começa com Kai Hansen nos vocais e longe de mim querer desmerecer o Walls Of Jericho) da banda, pois traz toda magia do Power Metal oitentista que é bem diferente dos grupos de noventa e, consequentemente, o Helloween de noventa é praticamente outra banda se compararmos a formação do Keeper Of The Seven Keys. Bandas como Manowar podem ser consideradas como Power Metal, aliás, li inclusive, algumas menções ao Thor (já postado no blog) como sendo um dos primeiros artistas a introduzir elementos Power Metal no Mundo do Metal. Mas, como dizia, o Manowar não só pode ser considerada Power Metal como poderiam ser os pioneiros no gênero, pelo fato deles terem lançado o debut deles em '82 (não só na temática lírica, mas na sonoridade que é bem épica). Battle Hymns é mais parecida com o Unchained do Thor, por isso não tem tantos elementos neoclassicos quanto os encontrados no Helloween em '85, contudo, Sign Of The Hammer já preenche quase todos os requisito acima citados (ele não é um álbum muito bom, se bem que isso é opinião minha)... Bem fica a seu critério dizer qual pode ser a primeira banda de Power Metal ou mesmo qual o primeiro álbum; continuo a pensar que foi o Walls of Jericho, pois esse preenche todos os elementos citados e preenche com louvor!

Não tenho muito a falar do Thrash Metal. Reconheço que antes do Kill'em All não havia nada parecido. Mesmo outras bandas antes de '85 não eram tão diferentes do Metallica, digo, não eram nem mais pesadas que eles. Só depois do terceiro álbum do Slayer é que eles ficaram com aquela sonoridade amadurecida e técnica; o Anthrax era bem pesado em seu debut (Fistful of Metal), mas assim como os germânicos e os brasileiros, só haviam lançado seus debuts anos mais tarde (dentre '84 e '88).

No campo do Death Metal há sim algumas possíveis contestações que o caso do Seven Churches do Possessed. Puro Death Metal em '85. E no mesmo ano, o Sepultura lançava o Morbid Visions que mesmo sendo um EP vale a pena mencionar. Posso rejeitar, inclusive a ideia de que o Death foi a primeira banda de Death da história (apesar de ter sido a melhor, sem dúvidas).

No Black Metal, no entanto há muitas controvérsias, e agora eu pergunto: o que vem a ser Black Metal? O Venom e sua escola de Black Metal First Wave que segue Bathory, Hellhammer (Celtic Frost)? A Second Wave que acabou se consolidando na história como Blackened Thrash como Sodom, Destruction e o velho Slayer? Ou a Thrird Wave of Norsecore com os grupos de queimadores de igrejas que usam corpse paint da Escandinávia? Bem, isso eu não sei, mas se considerarmos o Black Metal como a escala detalhada (Frist Wave of Black Metal, Blackened Speed Metal; Second Wave, Blackened Thrash Metal; Third Wave, 'Norsecore') podemos sim considerar o Venom como a primeira banda de Black Metal e com isso o Welcome to Hell ou Black Metal como o primeiro álbum de Black Metal da história.

Creio que alguns podem achar que essa postagem foi desnecessária ou até mesmo cansativa, mas quis fazer algo diferente e acredito que realmente o fiz. 


sábado, 21 de fevereiro de 2015

Bad To The Bone... Punk To The Core! 2015 Compilação Raridades do Metal

Certo pessoal, sei que são poucos os que acompanham o trabalho que venho fazendo no Raridades e, com certeza, alguns devem ter se perguntado: "Por que não tem material novo?" Explicarei agora... Nessas férias tive uma série de ideias (dentre elas, essa humilde compilação que hoje vos apresento) novas, como postagens diferentes e divertidas, sabem? Críticas sem resenha e um pouco sobre a história do Rock e Metal, além da influência do universo pop sobre a cultura metal etc. Minha intenção era produzir ao menos seis (6) postagens nesse modelo (acredito que dentre as minhas primeiras postagens no blog é possível encontrar algumas mais ou menos parecidas com a descrição dada), mas eis o que me aconteceu: a internet falhou. Sim, a internet me deixou na mão por mais de um mês e, infelizmente, ainda não consegui resolver esse problema.

Enfim, cansado de esperar reparos na minha rede, decidi usar as ferramentas que disponho e gastar muito tempo em uma  postagem que sirva como um 'sinal de vida' e assim demonstrar meu afeto ao Raridades e consideração aos que nele visitam.


A Compilação

Escrever um texto crítico sobre qualquer tema seria muito chato depois de tanto tempo sem nenhuma novidade e com essa postagem gostaria de mostrar uma compilação que reúne algumas das minhas músicas Punk favoritas (faixas aleatórias que reúne clássicos obscuros de bandas Punk Rock, Garage Punk, Hardcore Punk, Hardcore, Melodic Hardcore, Crust Punk, D-Beat e Crossover).


A Ideia

Um tempo atrás vi um blog em que o dono só postava compilações produzidas por ele (não lembro do link desse página) e era interessante, pois ele misturava sucessos populares com grupos extremamente underground. Ouvi alguns arquivos e achei sensacional, até porque escolher a ordem certa das músicas em um álbum, EP ou Demo é uma tarefa difícil, acredite. Então, está aí a ideia: veio de um blog Indie Rock que hoje em dia deve estar instinto.


Por que uma Compilação Punk?

Mesmo o blog se chamando 'Raridades do Metal' vocês já devem ter percebido que eu ouço bastante grupos Punk, isso não é nenhuma novidade. A partir dessa postagem pretendo falar um pouco da cultura Punk no Metal, uma vez que o movimento que tenho mais respeito e admiração é a NWOBHM e a partir daí notamos forte absorção de elementos Punk nas bandas de Metal e vice-versa. Nota-se, principalmente, que essa troca de influências musicais é atenuada nos gêneros extremos.

Dentro desse tópico, recordo-me uma discussão na internet sobre as diferenças entre o Grindcore e o Death Metal. Em dado momento, alguém interviu e afirmou que "Grindcore e Death Metal é a mesma coisa", mas será que realmente é verdade? Depois de grupos como o Death, Autopsy, Obtuary etc. as bandas de Death Metal passaram a incorporar elementos Grindcore, o que nem sempre é visto com os grupos de Grindcore. Aliás, mesmo algumas bandas antigas de Black Metal lembram o scream do Siege assim como os grupos atuais de Black Metal se esforçam para criar uma atmosfera obscura e eletrônica similar ao que já fora feito por bandas Punk como  Amebix, Killing Joke etc. Ainda dentro do Black Metal, vale lembrar que a First Wave nasceu com o Venom que incorporava elementos Punk e Hardcore, além disso, as primeiras bandas de Black Metal buscavam sonoridades cruas, pesadas e quase sempre a execução dos riffs era pura velocidade, elementos já criados por bandas como o Discharge, Black Flag, Circle Jerks, Häsker Dü, Poison Idea etc. E isso acontecia ao inverso, como quando notamos que a Drum Beat do Discharge é uma forma simplifica da levada Motörhead; dentre as principais influências do Black Flag está o Black Sabbath; Napalm Death buscava mesclar o Hardcore Punk com o caótico e doentio som do Hellhammer...

Vale lembrar: Glenn Danzig em seu trabalho no Misfits e sua carreira solo, Danzig; Paul Di'anno e seu álbum punk na década de '90; Brujeria, afinal de contas, diz aí: "Brujeria é Grindcore ou Death Metal, ou talvez seja Crust?"

Longe de buscar nesse texto a forçada conclusão de que "Metal e Punk é a mesma coisa", se bem que são 'quase a mesma coisa' e por isso pensei em fazer uma compilação Punk, para mostrar que algumas das músicas poderiam estar bem dispostas numa outra compilação Metal.

Abaixo estão dispostas na seguinte ordem: nome do grupo; música; nação.

Anti Cimex - Only In Dreams (Suécia)
Pure Hell - No Rules (EUA)
New Bombs Turks - Crying In The Beer (EUA)
In Defence - Mosh Against Mostato (EUA)
The Comes - Panic! (Japão)
Beowulf - Lack of Knowledge (EUA)
The Weirdos - We Got The Neutron Bomb (EUA)
Endless Bummer - Skate or Die (França)
Punkadaria - Escória Revoltada (Brasil)
Deathrace - Integretet (Suécia)
Kuro - Furniture Fire (Japão)
Hellhound - Pakoon Neonarmeijaa (Finlândia)
Merrygoround - Broken Heart (Japão)
Riot Score - Dreams (Brasil)
Fear - Love The Girls (EUA)
Broken Bones - Decapitated (Inglaterra)
The Stalin - Kaiboushitsu (Japão)


Para uma compilação punk já deu pra perceber que o número de faixas é pequeno, de qualquer forma é um início e imagino que futuramente novas postagens como essa possam surgir.